Simon Baker (Patrick Jane), dirigindo o episódio 4x07: "Blinking Red Light" |
The Mentalist está parecendo uma montanha russa,
alterando episódios ruins, medianos e ótimos. Enfim, oscilações de uma série
procedural que precisa de muitos fillers. Às vezes sai um bom filler (caso do
oitavo episódio) às vezes sai um ruinzinho (como o sexto).
Mas quando é pra falar da trama principal a série
continua mandando muito bem!
Vamos as reviews, então?
4x06
– “Where’s in the World Carmine O’Brien”
“Where’s
in the World Carmine O’Brien” foi um episódio bem besta. A CBI é chamada para investigar o assassinato da
delegada de Lancaster e Lisbon acaba trombando com seu irmão mais novo, Tommy, que
está trabalhando como caçador de recompensas (e levando a sobrinha de Lisbon
junto). Como a pessoa que Tommy está caçando (Carmine O’Brien) é um dos
suspeitos do assassinato, ele e Lisbon passam o episódio brigando e tentando
capturar O’Brien, fazendo com que Jane mal apareça durante todo o episódio.
Se o arco tivesse dado certo, ótimo, mas a relação
entre Tommy e Lisbon não empolga, sendo que no final é Jane quem acaba
aparecendo para solucionar o caso e apontar o filho do dono de um hotel como o
verdadeiro assassino. E tão repentinamente como entrou, o irmão de Lisbon vai
embora... sem deixar saudades.
Ou seja, além de inverossímil, o episódio foi chato
e a tentativa de abordar um pouco mais Lisbon na série falhou. O episódio foi
bem desanimador, mas aí veio...
4x07
– “Blinking Red Light”
Dirigido por Simon Baker (o ator que interpreta
Patrick Jane), Blinking Red Light foi o melhor episódio da temporada até o
momento.
Construído a partir da investigação de um
assassinato atribuído a um serial killer conhecido como o “San Joaquin Killer”,
Blinking Red Light utiliza a investigação apenas como um pretexto para alcançar
a verdadeira intenção dos roteiristas: o reaparecimento de Red John.
O início do episódio até ensaia desviar o foco em
relação à identidade do SJK, fazendo Lisbon investigar um suspeito que não era
o assassino, mas logo em seguida James Panzer, o blogueiro que se diz
expert em relação ao SJK, já aparece e, ainda que não nos seja dito
explicitamente, logo fica muito claro para quem acompanha The Mentalist desde
seu início que é ele o verdadeiro assassino.
Mas isso de forma alguma foi uma falha, pelo
contrário, pois é bastante interessante irmos observando as características de
Panzer (meticuloso, orgulhoso, doido por um holofote) e ir ligando-as ao SJK.
Depois de quatro temporadas sendo treinados por Jane, nos é dada a oportunidade
de pensar junto com ele, notar exatamente o que ele está notando e confirmar
nossa desconfiança no mesmo momento que Jane abre o armário do banheiro.
Daí pra frente o exercício é adivinhar os próximos
passos de Jane, ao perceber o óbvio passo de tentar usar a $%@#! da jornalista
Karen Cross (de volta neste episódio) para fazer o SJK cair em uma armadilha e
se estrumbicar junto com Jane quando Panzer não morde a isca.
Porém nós, Patrick Janes, não desistimos e vamos
juntos ao programa de Karen Cross tentar irritar Panzer, o que parece ser
infrutífero até o momento que o SJK sem querer mostra seu ponto fraco, seu
orgulho excessivo. E ao olharmos para a câmera e sua luz vermelha piscando
(Blinking Red Light), todo o nosso conhecimento sobre a série vem à mente e
lembramos que a esposa e filha de Jane foram mortas por Red John exatamente
porque Jane diminuiu-o em um programa de TV.
Portanto, quando Jane abre a boca para falar, nós já
sabemos que ele irá fazer Panzer cometer o mesmo erro que ele cometeu no
passado e assim, matar dois coelhos com uma paulada só: punir o assassino
Panzer fazendo com que Red John o mate e, assim, revele ao mundo que ainda está
vivo.
Genial, não? Porém, quando ficamos na expectativa de
saber mais, eis que The Mentalist nos premia com um bom, porém simples caso da
semana:
4x08
– “Pink Tops"
O episódio tratou da investigação do assassinato de uma
policial que estava trabalhando disfarçada em uma boate, na tentativa de
prender um chefão do narcotráfico.
A investigação foi interessante e como sempre rendeu
alguns momentos divertidos, sendo que mais uma vez foi Cho quem rendeu boas
risadas ao interrogar uma prostituta que havia roubado o cartão de crédito da
vítima. Foi muito engraçado ver Cho tentando como sempre ser durão e sendo
forçado a perder completamente o rebolado pela prostituta que, no final do
episódio, acabou sendo convidada por Cho a ser sua informante oficial. Certeza
de risadas futuras, não?
O caso pra variar foi resolvido por Jane, que sacou
que a policial foi morta pela própria parceira, que havia descoberto que havia
algum policial corrupto em sua unidade. Mal sabia ela que a policial corrupta
era sua colega e amiga, que a matou para não ser descoberta. De quebra, além de
arranjar a confissão, Jane ainda consegue com que o traficante seja preso.
Menções a Red John? Apenas uma, quando Lisbon
perguntou a Jane quando eles iriam conversar sobre Red John e ele, nem um pouco
a fim de tocar no assunto, fez uma piadinha e desconversou. Cena inserida pura
e simplesmente para dar uma justificativa sem vergonha aos fãs de porque o
assunto Red John não foi abordado no episódio seguinte à sua reaparição.
The Mentalist parou de novo e volta apenas no
dia 08/12. Será que teremos outro caso da semana simples ou eles vão satisfazer
nossa curiosidade e tratar da trama principal?
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