quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Person of Interest: 1x04/05/06/07 – “Cura Te Ipsum”/ “Judgement” / “The Fix” / “Witness”

 

Como eu estava atrasado com as reviews de Person desde o “Viciados em série”, lá vai um apanhadão geral dos episódios 04 a 07, complementando os três primeiros postados lá no VS.

 

Person of Interest ainda vem tentando se encontrar. E depois do 4º e 5º episódios parecia que isso estava sendo um pouco difícil de acontecer, transformando a expectativa criada após os promissores três episódios iniciais (em particular o 2º) em decepção. Não que esses dois episódios tenham sido ruins ou desinteressantes, porém aquele “algo mais” que se esperava da série e que os dois primeiros episódios deram a entender que ocorreriam, havia praticamente desaparecido.



O quarto episódio(Cura Te Ipsum) foi interessante à medida que abordou um caso de vingança, no qual uma mulher deseja assassinar um homem que estuprou sua irmã (que entrou em depressão e acabou cometendo suicídio), porém falhou ao tentar nos fazer simpatizar com Reese quando este mostrou certo conflito pessoal por sua antiga profissão tê-lo feito assassinar pessoas.

Contudo, ainda que muito pouco, o episódio trouxe alguns bons elementos para a trama principal, ao mostrar que Finch anda daquele jeito porque é todo “remendado” nas costas (como diabos isso aconteceu com ele é o que queremos saber!) e também ao fazer a detetive Carter desconfiar da “testemunha” do assalto do episódio anterior e ir interrogar Finch (que foi entrevistado por ela em uma casa que provavelmente não é a dele e usando um nome falso). 

Vale destacar ainda o imbecil do detetive corrupto e “aliado” de Reese, Lionel, que tentou passar a perna em John e se deu mal: Reese mexeu uns pauzinhos e ele agora vai ter que trabalhar ao lado de Carter, sabotando as tentativas dela de descobrir quem é o “misterioso homem de terno”.


Já o quinto episódio abordou a história do seqüestro do filho de um juiz, que tinha como real objetivo fazer o juiz ajudar em um veredicto para depois assassiná-lo junto com o filho. No final, Reese acabou salvando a todos e talvez conquistando a amizade do juiz, o que pode vir a ajudar a salvar sua pele no futuro (ou não). Ponto para o episódio ao também mostrar que a relação entre Finch e Reese está começando a evoluir e um princípio de amizade começa a brotar.



“The Fix”, o sexto episódio, já foi bem melhor que os dois anteriores, mas não chegou a ser extraordinário. Gostei bastante do caso, mostrando uma candidata a vítima com quase a mesma profissão de Reese: “consertar” as coisas. 

Além de a vítima ser uma personagem interessante (Zoe Morgan) que, quem sabe, poderá cruzar novamente com Reese em episódios futuros (olha mais uma aliança aí), foi bem legal ver Finch se envolver ainda mais no episódio e pessoalmente “informar” ao CEO da Virtanen Pharmaceuticals (empresa farmacêutica que era a bandida do episódio) que foi ele quem ajudou a fazê-los perder meio bilhão de dólares, como pena por terem assassinado uma ex-funcionária que ameaçou dedurá-los para a FDA.

Contudo, o mais importante foi que finalmente o caso Elias voltou à tona por meio das investigações da Detetive Carter. Descobrimos que a arma roubada no 3º episódio era uma faca, usada para assassinar Marlene Elias, em 1973 e foi utilizada novamente para assassinar um ex-mafioso, Deluca, que trabalhava um chefão chamado Gianni Moretti. 

Marlene Elias era amante de Moretti e este mandou Deluca matá-la depois que Marlene passou a pressioná-lo a largar a esposa para ficar com ela. Marlene e Moretti tinham um menino (nunca reconhecido pelo pai), que viu a mãe ser assassinada por Deluca do jardim de sua casa.  Caso encerrado? Claro que não! Elias está só começando...



E quando eu já estava meio injuriado com Person achando que os episódios estavam muito medianos para quem tem Michel Emerson e Jim Caviezel no elenco, eis que vem o sétimo episódio. E que episódio!

“Witness” já teria sido bom se fosse apenas outro “caso da semana”, dada a ação e os momentos de tensão gerados pelo episódio, principalmente nas cenas passadas dentro do complexo de apartamentos controlado pelos traficantes búlgaros. Mas o episódio nos trouxe muito mais, pois quem estava por trás de tudo era Elias, o filho de Marlene Elias e Gianni Moretti, que tentava reconquistar o território que um dia pertenceu ao pai e agora estava nas mãos dos russos.


E se não bastasse tudo isso, a roteirista Amanda Seguel nos fez cair o queixo ao revelar ao final do episódio que o misterioso Elias era, na verdade, Charlie Burton, o cara que Reese e Finch tentavam proteger! Confesso que fui enganado direitinho e só fui me tocar do que tinha acontecido uns 10 segundos antes da revelação... E isso porque fui raciocinando junto com Carter e Finch!

Reese também caiu que nem patinho e acabou o episódio vendo Elias fugir e puto com si próprio e Finch por terem salvado a vida de alguém que provavelmente gerará muitos números de Seguro Social para serem protegidos...

Hoje não tem episódio. A série para por uma semana e volta dia 17/11, com o episódio “Foe”. A sinopse do episódio dá indicações de mais um episódio interessante e terá a participação de Alan Dale, o eterno “Charles Widmore” de Lost! Aliás, Michael Emerson e Alan Dale juntos em um episódio? Obaaaa!

Um comentário:

  1. Gostei muito da maneira que os episódios foram interligados nessa review quádrupla! Até me fez refrescar a memória..

    Para mim, Person of Interest tende a recuperar o fôlego. Esse último episódio foi muito bom, aplausos à atuação do "Elias" que nos enganou direitinho com aquele jeito de mané inocente.

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